
Que dispare o primeiro spam quem nunca ouviu a máxima: “menos é mais”. O ditado, muito utilizado por designers e entusiastas em desenhos de identidade visual ou diagramadores, é uma verdade corriqueira.
Diversos clientes da Ideatore utilizam a ferramenta de e-mail marketing com uma frequência relativamente alta. São mercados, públicos e utilidades distintas, com necessidades igualmente diferentes. Um dos desafios que encontramos é unir o que o cliente quer, com o que o usuário – leia-se futuro cliente ou atual consumidor – precisa realmente ler. E a tarefa nem sempre é tão simples assim.
Em alguns casos, os de clientes que possuem produtos em áreas muito específicas, como tecnologia e produtos para nichos de mercado, por exemplo, fica difícil transmitir a mensagem em poucas palavras. Aliás, este é um fato igualmente comum para qualquer projeto: precisamos a cada dia reduzir mais a quantidade de texto para que as pessoas abram a mensagem e cliquem no link. Sim, obrigatoriamente.
A grande verdade é que as pessoas não tem tempo para ler e-mails, “quiçá” posts em blogs, como você está fazendo agora. São diversos fatores para essa falta de tempo. Correria do dia a dia, dupla jornada ou preguiça. Não importa. O fato é que o “menos” texto está sendo “mais” eficiente.
Deixando de explicações e partindo para o prático, o que as agências trabalham - e o que seria básico para todo o contexto - é o que é preciso dizer, para quem, e como.
Um bom e-mail marketing contém 3 princípios básicos textuais:
Vá direto ao ponto. É uma promoção? Um lançamento? Qual a principal mensagem?
Seu cliente precisa saber logo de cara o porquê de clicar na sua mensagem. Textos longos e explicativos ao extremo não são lidos até o final, na maior parte dos casos.
Vale lembrar que não é porque você é direto, que não precisa ter conteúdo. Assim como informação em demasia é mal vista, pouca informação também não traz credibilidade e pode gerar confusões. Use o bom senso como mediador. Se falou tudo o que tinha que comunicar em 2 ou 3 frases, ótimo. Se este não é o caso, reavalie e tente ser o mais sucinto.
Para quem você está falando?
Conhecer o seu público ou o do seu cliente é fundamental para direcionar o texto corretamente. Você não pode escrever informalmente para um grupo de pessoas conservadoras e extremamente cultas, muito menos um texto extremamente técnico para pessoas leigas, por exemplo.
É preciso cautela e estudo da área, bem como conhecimento (mesmo que parcial) do produto que está sendo comercializado, ou serviço prestado. Lembre-se que uma bola fora pode custar muito caro. Tanto para você como para o seu cliente.
A conclusão não poderia ser mais óbvia. É claro que o seu produto precisa ser vendido, mas o cliente não quer saber apenas de você. Envolva-o no texto, mostre as vantagens e negocie bons motivos para que ele compre a sua ideia, produto, serviço, seja o que for.
Caso escreva um ou dois e-mails, é preciso ter uma média de disparo relativamente boa entre o primeiro e o último, para não lotar a caixa de entrada do público com suas campanhas. Um “Olá” seu todos os dias será o suficiente para fazer você cair na lista de mensagens indesejadas, o terror de qualquer mailing.
Jornalista desvirtuado para o mundo publicitário, possui experiência no ramo gráfico e agências de comunicação. Focado em texto e planejamento, atua na Ideatore com o gerenciamento da produção de conteúdo, estratégias e equipe. Acredita que a versatilidade é característica fundamental para um profissional de sucesso.
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