
Para as marcas, estar nas mídias sociais não é uma questão de modismo, mas sim uma tendência praticamente obrigatória. É preciso estar em contato com seu público, gerar conteúdo, ter presença e disponibilidade. A palavra chave é interação.
Para conquistar esse espaço, as empresas estão aproveitando todas as plataformas possíveis para aumentar seu alcance. Sendo assim, não podemos deixar o Whatsapp de lado, aplicativo que atingiu 700 milhões de usuários no início de 2015 e tem como meta passar da marca de 1 bilhão em breve.
Esses números me fazem pensar em uma coisa: como vai ficar o marketing nessa história?
Pelo que temos observado nas redes sociais e nos aplicativos, o início da negociação de oportunidades (como venda de anúncios, promoção da página e posts, etc) para empresas é quase um caminho natural, como aconteceu com o Google e Facebook. No entanto, a proposta do Whatsapp é ser um aplicativo que facilite a comunicação - rápida, agradável e informal - por isso, a ideia de anúncios coloridos e inconvenientes faz os usuários torcerem o nariz.
No início de 2014 os desenvolvedores fizeram alguns testes de anúncios pagos, com links patrocinados - quando enviados na mensagem exibiam a marca da empresa. Além disso, chegaram a considerar um serviço de envio de mensagens em massa para grandes corporações, como companhias aéreas. Mas essa segunda opção nem chegou a ser testada.
No entanto, hoje em dia, o Whatsapp defende com firmeza que não irá aderir à venda de publicidade no aplicativo, inclusive a marca declara abertamente esse posicionamento em seu próprio blog. Diversos depoimentos de Mark Zuckerberg - novo dono da companhia - explicitam que o aplicativo ainda está em fase de crescimento e levará algum tempo para entender qual a melhor forma de explorá-lo.
Como a opção de anúncios pagos não existe, hoje em dia podemos encontrar empresas que vendem o serviço de envio de mensagens em massa através do Whatsapp, com direito a relatórios e opções de respostas, envio de fotos, vídeos e áudios, incluindo compra de banco de dados filtrados por perfis demográficos.
Mas cuidado: pode não ser uma boa ideia simplesmente começar a enviar spams com promoções através do aplicativo.
Além disso, é importante perguntar se o cliente quer receber esse tipo de mensagem, e não optar por uma abordagem invasiva e incômoda.
Pelo fato da rede social ser um meio de comunicação mais íntimo e descontraído, para que as ações funcionem é preciso despertar o interesse do usuário e conquistar sua interação de forma espontânea. A grande sacada é entender o que o seu público gosta de compartilhar e explorar. Eu apostaria em dois principais temas: humor e oportunidades. Sem dúvida, são os que mais interessam os usuários e consequentemente são os mais compartilhados. Podemos ver esse comportamento se repetindo ação após ação aqui na agência em todas as análises de redes sociais.
A melhor estratégia é descobrir formas de chamar o público para perto da empresa. Por exemplo, ano passado a Hellmann’s lançou uma campanha que enviava receitas e dicas de cozinha para os números cadastrados em sua promoção “WhatsCook”. Outro sucesso foi a ação do Sonho de Valsa no dia dos namorados, que disponibilizou um número de telefone para que seus seguidores pudessem pedir dicas de presentes ou ajuda na elaboração de uma surpresa romântica e criativa através do Whatsapp.
O mais essencial é entender seu público-alvo, saber o que ele busca e pelo o que ele se interessa e, a partir daí, começar a traçar as estratégias. Temos alguns bons exemplos, desde o gerente que manda mensagens para suas melhores clientes avisando quando chegam novas peças, até ações que mobilizam grandes equipes para responder a demanda de clientes do país todo.
Outro ponto fundamental é o planejamento e a projeção da demanda. É preciso garantir que a empresa vá dar conta da logística. Vale a pena lembrar que uma conta específica do aplicativo pode ser acessada apenas através de um único aparelho celular, ou no máximo por um celular e um computador¹ ao mesmo tempo, restringindo a amplitude das campanhas.
Independente da abordagem, a criatividade deve ser focada em ações que aproximem o contato da marca com seus clientes. E decidir qual campanha escolher ou para quem direcioná-la fica a critério dos marketeiros.
Ps. Caso tenha interesse, conheço alguns bons para indicar. ;)
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¹WhatsApp Web está somente disponível para aparelhos celulares Android, Windows Phone 8.0 e 8.1, Nokia S60, Nokia S40 Single SIM EVO, BlackBerry e BB10.
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